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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Pleno em viver

Encontrar com amigas para um happy-hour é bom demais. Foi o que fizemos dias atrás...sentamos num bistrô, de frente para o mar e com aquele visual lindo de final da tarde. Com tanta beleza o papo ficou até mais fluído. Bem, não sei se quando cinco mulheres de juntam fica possível o papo não fluir ( risos)!


Os assuntos vão passeando por tantos lugares que eles próprios ficam cansados com tamanha adrenalina. E, nós faceiras, rindo e opinando com verdades quase incontestáveis. E, quando chega a divergência sobre algum ponto...dobra-se o imaginário na argumentação com aquela tentativa frustada de consenso, claro! E, isso deixa o grupo mais vivo! Coisa boa!


Foi então que trouxe à mesa um assunto que rodeia a todas: acomodação que chega com a idade.
Isso rendeu boas horas de exposição de ideias. Umas falavam de si, outras dos maridos, claro! 

Lembrei de um papo que tive com um psicanalista e que trouxe para mim uma luz sobre essa questão. Ele me fez refletir sobre a diferença entre ser acomodado e estar pleno. Porque quando se está pleno vem  aquela sensação de estar satisfeito com o que a vida apresenta e sentir-se feliz na sua rotina. Tão feliz consigo, tão pleno, tão satisfeito que a vida flui mansa e muito alegre. 

                                          " Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim
                                             me sentir como se estivesse plena de tudo."
                                                                                           Clarice Linspector
                   

 Diferente da acomodação. Esta chega para camuflar a insatisfação que  bate no peito e que a preguiça, o desânimo de fazer algum esforço para modificar tal situação pode atrapalhar muitos relacionamentos. Especialmente entre pares quando começam as cobranças de um para o outro sobre essas diferenças. 

E, ele ainda apresentou outro ponto: as pessoas plenas não cobram atenção do outro. Pelo contrário ...ficam tão felizes quando o outro ainda não se sente pleno em sua vida e vai vivendo de forma mais dinâmica, com mais programações ou atividades. Enquanto que o acomodado cobra mais a atenção, reclama que o outro não está a sua disposição, que não lhe faz companhia. 
Será que a desacomodação incomoda o acomodado?

                        " Acomodar, incomodar, desacomodar...mudar, transformar, ressignificar."
                                                                                            Leila Castilho


Então, você está pleno, acomodado ou desacomodado?
Sim, porque a desacomodação parece-me que vem antes do estar pleno! 
Foi o que eu entendi! Mas, o assunto está aberto, em pleno vapor a ser discutido...
Parece que precisamos de mais um happy-hour. Ou, de muitos.
                                                                                      Voilà!
                                                      




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Sol do Uruguai chega no Brasil

                               Faz alguns anos que visitei o país do sol: Uruguai.


O por do sol é de tirar o fôlego. Um presente que a natureza oferece para todos que esperam pelo lindo momento. É o programa de muitos que ficam ali sentados, com cuias de chimarrão, uma taça de vinho ou simplesmente entre amigos para apreciar a bola vermelha...amarela...




O entardecer vai deixando espaço para o anoitecer e mesmo assim os raios solares brilham e iluminam o céu, a água e o coração daqueles que o reverenciam.


Essas fotos foram feitas por mim em 2011. Agora, em 2015 recebo aqui em minha casa... Natália.
Uma uruguaia de Montevideu, 19 anos, estudante de comércio exterior. Ela veio ao Brasil, através do programa AIESEC, para fazer um trabalho voluntário com crianças em uma ONG, aqui em Balneário Camboriú. O objetivo dela é dar aulas de espanhol e inglês para essas crianças que são acolhidas pela  ONG. Além disso fazer também intercâmbio cultural: trazendo a de seu país e levando um pouco da cultura brasileira.

Sempre fico muito entusiasmada quando vejo jovens engajados em trabalhos voluntários. Ressurge  em mim uma grande esperança de que farão diferença no mundo. Por pequena que seja mas a contribuição é muito grande.

Diante disso, resolvi sair da acomodação e receber Natália para convivermos durante quatro semanas.  Falo em acomodação porque quanto mais tempo moramos sozinhos, mais vamos ficando acomodados com tantas coisas: não temos hora para nada, não é preciso considerar ninguém para a hora da decisão de ir e vir, dorme-se quando o sono chega,  come-se quando a fome bate, entre muitas outras situações.

E, posso dizer que estou adorando a ideia de tê-la aqui comigo. Brota em mim uma sensação de colaboração com o desenvolvimento humano, por menor que seja. E, a troca de cultura, a parceria na compreensão do idioma e ter a certeza que ela chegou para me ensinar tantas coisas e que eu também posso auxiliá-la em tantas outras está sendo gratificante.

                                                              Porque somos todos irmãos nessa vida!




segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O sentido da vida

" Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Porém filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza - mesmo - é a memória de quem amou a gente." 
                              ( Trecho da crônica " O sentido da vida" - Martha Medeiros


                 Ganhei de presente ( obrigada Lúcia e Mauro) a coletânea 101 crônicas sobre:
                -Amor e dor - Homens, mulheres e assemelhados;
                - Curtir a vida - Amor-próprio - Família e outros afetos - Viagens e andanças;
                - A mulher contemporânea - Livros, filmes, músicas etc - Fé e equilíbrio - No divã - Sociedade.

Uma relíquia que consta de três livros: Paixão, Liberdade e Felicidade. E, diga-se de passagem que a Felicidade é Crônica; a Liberdade é Crônica e a Paixão também é Crônica!
                                 Todas escritas...e muito bem escritas por Martha Medeiros.
                                                                                               Delícia de leitura!


domingo, 4 de janeiro de 2015

2015 chegou

A passagem do fim de um ano para o início de outro fica carregada de esperanças e de boas intenções. Queremos isso e aquilo. Mentalizamos o positivo . Fazemos listas de propósitos.Lançamos promessas no universo. Ah! As promessas!!!!!



Também é muito bom,  saudável e importante pedir forças ao universo para que tenhamos uma ajudinha extra para a hora em que o " bicho pegar". Porque ele vai aparecer em algum momento. Ilusão pensar que um ano novo, durante todo o tempo, será somente coroado de alegrias e prazeres. Também poderá aparecer aquela tristeza, uma dor que vem não se sabe de onde, uma certa melancolia com ou sem muita explicação. Para isso a receita para a boa convivência com as adversidades, será a nossa capacidade de aceitação, resignação, paciência e muito amor por si mesmo. Que tal colocar na listinha: vou me colocar no colo sempre que eu precisar do meu mais intenso carinho!


Que 2015 venha para a gente aprender, evoluir e expandir a nossa consciência. E, entender, de uma vez por todas, que ter um Feliz Ano Novo não quer dizer que nele só vivenciaremos as levezas da vida. O ano será muito feliz também por darmos conta de vencer alguns pesos pesados que poderão se colocar em nosso caminho. E, agradecer por isso.


" Porque chega numa certa altura da vida que o que a gente mais quer é uma boa noite de sono, uma boa taça de champagne e que os exames de sangue estejam bons." ( Lilian Cabral por Marta)